domingo, 1 de junho de 2014

Espanha

Iker Casillas: Um dos melhores guarda-redes da última década, indiscutivelmente. Nascido, criado e feito campeão no Real Madrid, foi o responsável por levantar as taças de campeão da Europa em 2008 e 2012 e a mais especial, a do Mundial da África do Sul, em 2010. Poderemos considerar Casillas como um dos líderes espirituais da melhor geração de sempre do futebol espanhol, sem margem para dúvidas.

Entre os postes, é um colosso, guardião de atributos notáveis, entre os quais se destacam a agilidade, a rapidez de reflexos e boa percepção de tudo o que se passa à sua volta. Apesar de tudo, ainda revela alguns problemas com algumas bolas aéreas, algo que, ainda assim, não lhe retira o estatuto de indiscutível dentro da Roja. O grande desejo de Casillas será, sem dúvida, repetir as conquistas das últimas provas, onde a Espanha se tem revelado verdadeiramente insuperável.

Pepe Reina: Experiente guarda-redes, vem de uma excelente temporada em Nápoles, junto do treinador que, porventura, mais confiará, nas suas capacidades (Rafa Benítez). Guarda-redes de reflexos extraordinários, dá uma segurança enorme aos seus defesas. Nem sempre teve actuações brilhantes, mas no geral revelou-se um elemento muito útil para a sua equipa. Chega a selecção para ser a alternativa directa a Casillas, depois da grave lesão de Victor Valdés. Ah, e resta acrescentar que, em caso de festa no final do Campeonato do Mundo, será ele a assumir o microfone...

David de Gea: Guarda-redes de muito bons reflexos, aproveitou também a lesão de Valdés para ser incluído nas escolhas para o Mundial brasileiro. Ainda jovem, leva um trajecto de sucesso nos sub-21 espanhóis, com dois Europeus conquistados nos últimos anos. Bastante alto, deve melhorar em alguns aspectos, sobretudo na concentração e reacção à pressão em momentos-chave. Muito promissor, será o titular desta baliza num futuro não muito distante...

César Azpilicueta: Lateral-direito de origem, este jogador formado no Osasuna vem de uma temporada tremenda ao serviço do Chelsea. Digamos que José Mourinho o soube potenciar ao máximo, obtendo um rendimento extraordinário deste jovem jogador. Jogador com um trajecto muito interessante ao nível das camadas jovens da selecção espanhola, chega a este Mundial com a clara ambição de ser uma das referências de estabilidade da actual campeã do Mundo.

Azpilicueta pode jogar em ambas as laterais mas, este ano, destacou-se à esquerda, posição onde Mourinho o colocou a jogar várias vezes, por força da ausência de Ashley Cole. O rendimento foi tão positivo que acabou por se tornar num indiscutível dos blues. Defensivamente sólido, projecta-se bem para o ataque, dando apoio junto à linha. Tacticamente, é um jogador cumpridor e que tem a perfeita noção dos timings em que deve fechar o corredor ou subir. Em termos físicos, é um jogador bastante disponível e é isso que lhe permite manobrar-se tão bem nos momentos defensivos e nos momentos de ataque. Titular com toda a certeza.

Jordi Alba: Com um dos melhores laterais-esquerdos da Europa na equipa, Del Bosque nem irá precisar de fazer o que Mourinho fez esta temporada (colocar Azpilicueta nesse sector). Formado nas escolas do Barça, teve uma passagem de êxito no Valencia onde, digamos assim, se formou como homem e jogador. Mais tarde, regressaria a Camp Nou para representar o clube que apoiou desde sempre e para se tornar num dos indiscutíveis da Roja.

Jogador de uma projecção ofensiva notável, revela-se essencial no ataque, pela profundidade e capacidade de cruzamento que acrescenta ao jogo. Além disso, é um jogador veloz e além de usar essa velocidade para subir, também a utiliza para baixar no terreno e recuperar em termos defensivos. Jogador muito disponível fisicamente, começou a carreira como ala-esquerdo mas o sucesso na posição mais recuado, ainda no Valencia fê-lo dar o salto para a estratosfera.

Gerard Piqué: Figura maior das últimas duas conquistas espanholas, é já uma referência da história das grandes competições de selecções. Formado no Barcelona, saltou ainda cedo para Inglaterra, numa tentativa do Manchester United aproveitar um dos defesas mais promissores que havia surgido em La Masía. Regressaria a Barcelona, depois de o United o ter emprestado um ano ao Saragoça. Nessa temporada, convenceu toda a gente no Barcelona e Pep Guardiola achou que estava ali o central perfeito para o seu projecto.

Comparado em alguns momentos com Beckenbauer, Piqué ganhou tudo o que havia para ganhar, tanto ao nível do clube como na selecção. Central imperial, rápido, fortíssimo no jogo aéreo e notável no desarme e, sobretudo, em antecipação, mostra ainda uma qualidade de passe interessante, além de possuir atributos ao nível da saída de bola vertical. No ataque, revela-se útil nas bolas paradas, usando o seu forte jogo aéreo e em momentos de desespero pode fazer de falso ponta-de-lança. Disponibilidade, trabalho, acerto, classe e liderança. 5 características perfeitas para descrever este grande central.

Sergio Ramos: Formado no Sevilha, é hoje em dia um dos grandes defesas-centrais do futebol mundial. Recentemente consagrado campeão europeu de clubes, é um dos jogadores que participaram nas três conquistas espanholas dos últimos anos. Central poderoso fisicamente, agressivo e muito atlético, Sergio Ramos forma uma dupla brutal com Piqué, rivais no campeonato espanhol, mas dois centrais que se complementam na perfeição na Roja.

Sergio Ramos alia a esse ímpeto físico e agressividade (por vezes exagerada, o que já lhe valeu várias expulsões ao longo da carreira...) uma qualidade quase insuperável no jogo aéreo e também no desarme. Geralmente bem posicionado, revela-se fortíssimo nos duelos individuais, além de possuir um bom passe e de dar uma saída de bola limpa e segura. Útil e decisivo nas bolas paradas, tanto ofensivas como defensivas. Qualidade impressionante.


Raúl Albiol: Central experiente, é uma das presenças habituais nas listas de Del Bosque. Jogador pertencente à geração dos sucessos da selecção espanhola, vai ser, com toda a certeza, alternativa à extraordinária dupla titular. Jogador possante e capaz de fazer bons desarmes, mostra ainda qualidades ao nível do jogo aéreo. Sofre um pouco contra atacantes mais velozes, no um-para-um e em bolas colocadas nas suas costas. Dado o seu historial na selecção espanhola e a utilização regular ao longo da época em Nápoles, compreende-se a sua chamada.

Juanfran: Na sequência de uma grande época ao serviço do campeão espanhol, acaba por ser chamado com merecimento. Lateral-direito profundo e combativo, vem com um ritmo de jogos elevado e será sempre uma alternativa ao provável titular Azpilicueta. Rápido e muito útil em fase/transição ofensiva, revela ainda ser um jogador bastante cumpridor no plano defensivo, ainda que sentindo algumas dificuldades quando tem de proteger posições mais interiores. Jogador sem muitas internacionalizações mas com inúmeras qualidades.

Javi Martínez: Pode actuar como médio-defensivo ou ainda ser uma espécie de "quarto central" desta equipa. Formado na extraordinária cantera do Athletic, Javi Martínez deu o salto para o todo-poderoso Bayern na época passada e já soma duas épocas interessantes no clube bávaro. Projecto de jogador muito interessante, sabe, porém, que as oportunidades a titular nesta equipa, em teoria, não serão muitas.

Javi destaca-se pelo sua visão de jogo, qualidade na saída de bola e excepcional sentido táctico. Responsável nos momentos defensivos e autoritário nas alturas, desempenha igualmente bem as funções de trinco e defesa-central. Sem muitas internacionalizações, este poderoso jogador procura ir ganhando o seu espaço nesta equipa de forma progressiva. Já consolidado como jogador de craveira, falta só ganhar o estatuto de indiscutível, tanto no clube como na selecção.

Sergio Busquets: Um dos melhores médios-defensivos da História do futebol, sem margem para qualquer tipo de dúvidas. Formado na cantera culé e formatado pelo mago Pep Guardiola, Busquets, filho de um antigo guarda-redes, tornou-se num jogador de classe mundial, admirado por todos aqueles que sabem apreciar bom futebol (independentemente das cores...). Uma só época ao mais alto nível catapultou-o para a fama e um ano depois já era opção num Mundial (2010). Campeão do Mundo nesse edição e campeão europeu dois anos volvidos, é um dos esteios da Roja.

Soberbo nas suas actuações, revela-se extremamente audaz a ler o jogo e a interceptar passes, ao mesmo tempo que demonstra uma capacidade descomunal para roubar bolas. Embora seja alto, tem um controlo de bola notável, o que aliado a uma capacidade técnica interessante em espaços curtos, faz dele, provavelmente, o trinco mais completo do futebol mundial actualmente. O jogo dele possui uma dimensão imensa, abrangente a todo o meio-campo. Distribui jogo com muita segurança e eficácia. Se a Espanha repetir a façanha de 2010, ele será, com quase toda a certeza, um dos principais responsáveis por isso...

Xabi Alonso: Experiente médio-centro, é, juntamente com Busquets, o principal ponto de equilíbrio da equipa espanhola. Formado na Real Sociedad, o filho mais velho do mítico Perico Alonso está pronto para assumir mais um desafio pelo seu país, ele que também é um dos pilares do sucesso da selecção ibérica ao longo das últimas grandes provas. Ainda para mais, chega a este Campeonato do Mundo super-motivado pela conquista da Champions League (se bem que, por castigo, até nem tenha jogado a final...).

Alonso é um médio sóbrio, muito disciplinado tacticamente e com uma capacidade de trabalho soberba. Possui uma leitura táctica do jogo tremenda e acrescenta-lhe qualidade no passe, tanto curto como longo. A questão agora passa por perceber qual será a sua resposta física, dado que aos 32 anos começa a ficar um pouco mais susceptível a lesões e a outros problemas físicos. Uma coisa é certa: sabe resguardar-se como poucos nos momentos de maior aperto e vai buscar forças sabe-se lá onde. Elemento fundamental da Roja, portanto.

Xavi: Veio da época menos boa dos últimos anos, claramente a acusar o peso de mais de uma década na alta roda do futebol europeu. Nascido e criado no Barça, tem feito por lá toda a sua carreira, embora esta temporada tenha tido um rendimento mais intermitente do que vinha sendo costume. A caminho dos 35 anos, a resposta física já não é a mesma e a sua titularidade tem sido mais do que questionada em Espanha e um pouco por todo o Mundo...

Brutal no capítulo do passe, é, sem dúvida, um dos jogadores com a visão de jogo mais apurada da longa história deste desporto. Hoje em dia, já não ajudando tanto na recuperação, pode ainda revelar-se muito útil nessa vertente da distribuição e também na marcação das bolas paradas, onde se notabiliza, aliás. Excelente a gerir o ritmo de jogo do tiki-taka, foi um dos principais obreiros do sucesso da Espanha e também do seu Barcelona ao longo dos últimos anos. Um dos melhores do Mundo na sua função.

Koke: Poucas vezes internacional, vai a caminho, ainda assim, de ser o substituto de Xavi na Roja (e quem sabe no Barcelona...). Madrileno de nascença, está no Atleti desde criança, o que atesta bem a importância da sua chamada também para o ego dos aficionados colchoneros (já bem preenchido depois de uma época sensacional...). Koke é um médio completo, versátil e com uma qualidade de passe brutal, revelando-se por isso muito útil também em termos das bolas paradas. Muito trabalhador, equilibrado do ponto de vista táctico e intenso na recuperação de bola, é um desses médios multi-funções, tão admirado no futebol da actualidade. Será, certamente, uma opção a ter em conta na selecção e só fica a perder para outros companheiros mesmo em termos de experiência. Caso contrário, seria um provável titular.

Santi Cazorla: Médio-ofensivo dinâmico e talentoso, vem de duas épocas muito positivas no futebol inglês. Experiente, versátil e com qualidade de passe, revela-se ainda um exímio executante de remates de meia-distância e de livres directos. Pode jogar a toda a largura da segunda linha, o que revela a utilidade dele para o conjunto orientado por Vicente del Bosque. Tem classe e sabe conduzir a bola com poucos. Provável suplente, mas com forte probabilidade de entrar durante os jogos, para mexer com eles.

Andrés Iniesta: O astro da equipa. Herói da final do Mundial 2010, chega a esta edição depois de uma época algo intermitente ao serviço de um irregular Barcelona. Parece claramente o factor potencialmente decisivo para que esta selecção volte a repetir o sucesso recente. Ele está para a Roja como Platini ou Zidane estiveram em tempos para a França, Maradona para a Argentina ou Pelé para o Brasil, com a diferença de que faz menos golos do que todos estes jogadores...

Iniesta é um mago, daqueles que raramente se encontram nos campos de futebol, mas que, quando se encontram, despertam paixões à primeira vista. Não é um jogador exuberante, nem de marcar imensos golos (se assim fosse, estaria ao nível, ou até por cima, de Cristiano Ronaldo e Messi), mas a maneira como sai das zonas de pressão de cabeça erguida com elegância e eficácia é notável. Genial com a bola nos pés e inteligente a entrar nos espaços livres sem ela, distribui jogo, pauta os ritmos na segunda linha e carrega o piano sempre com muita classe. Predestinado, já entrou para o Olimpo do futebol, mas procura ainda aumentar um pecúlio já de si glorioso.

Juan Mata: Médio-ofensivo de grande talento, redescobriu o caminho das grandes exibições em Manchester, depois de ter sido proscrito por Mourinho no Chelsea. Jogando entre-linhas, na zona central, ou mais descaído numa ala, para partir depois por dentro, revela atributos do ponto de vista técnico, ao nível da finta, do passe e da finalização, surgindo muito bem desde trás. Formado no Real Madrid, acabou por ir construindo a carreira noutros grandes clubes do futebol europeu, acabando sempre por ser reconhecido como um dos jogadores mais criativos do futebol europeu. Suplente, será sempre uma opção interessante de banco durante o Mundial.

David Silva: Jogador de um talento incrível, tem sido um dos participantes activos das últimas conquistas da Armada Espanhola. Formado entre o modesto clube canário CD Arguineguín e o Valencia, tornou-se rapidamente num dos jogadores mais interessantes do campeonato espanhol. Antes, esteve emprestado por duas vezes (ao Eibar e ao Celta), tendo crescido imenso durante essas duas saídas. De regresso à casa-mãe, vinha outro jogador, mais completo e experiente e a partir daí começou uma odisseia, que o levaria à selecção e, posteriormente, ao espectáculo da Premier League.

Silva vem de uma temporada tremenda, na qual se consagrou como campeão de Inglaterra pela segunda vez na sua carreira. Jogando entre o espaço central e a ala, revela-se como um jogador bastante criativo, criterioso no passe, rápido nas decisões e com um remate notável. Jogador com toque de mágico, parece sacar coelhos da cartola a cada jogo que passa. Esta temporada, foi um dos reis das assistências na Premier League, revelando-se verdadeiramente decisivo para a conquista do troféu. Um craque dos bons, vai tentar a entrada no "onze" de Del Bosque.

Cesc Fabregàs: Um histórico desta selecção, avança para mais uma grande competição. A ideia de Del Bosque para alguns jogos passará, possivelmente, por colocá-lo como "falso 9". À falta de um Messi no tiki-taka espanhol, tem de ser Cesc a assumir esse papel. Digamos que, por muito boa intenção que o seleccionador espanhol tenha, ele não resulta tão bem nessa posição. No entanto, com um número considerável de pontas-de-lança chamados, acredito que, se ele for titular, seja numa posição mais do seu agrado.

Cesc destaca-se pela sua visão de jogo apurada e pela qualidade de passe, mostrando-se um médio extraordinário a ler o jogo a partir da segunda linha do meio-campo. Ainda não é um indiscutível no Barça, porque o protagonismo de jogadores como Xavi e Iniesta no meio-campo e Messi no ataque lhe continua a roubar algum protagonismo que ele sempre teve enquanto estava no Arsenal. Jogador dotado do ponto de vista técnico, possui ainda um remate interessante, de pé direito. Candidato a titular neste Mundial.

Pedro Rodríguez: É o único extremo puro da lista, o que pressupõe um risco grande, embora certamente calculado por Don Vicente del Bosque. Vertical, com finta e forte também a explorar movimentos interiores de ruptura, o canário pode vir a ser uma opção de luxo para os jogos em que a equipa necessite de ser mais profunda. Veloz e desequilibrante, possui ainda um interessante sentido de baliza, o que aliado a uma capacidade resolutiva notável pode fazer dele um jogador muito importante para a formação espanhola durante este Campeonato do Mundo.

Diego Costa: Com um início de carreira ligado a Portugal, este robusto ponta-de-lança causou polémica ao decidir representar Espanha ao invés do Brasil, isto depois de já ter somado uma internacionalização pela Canarinha (num jogo particular frente à Rússia). Diego chega em dúvida a este Campeonato do Mundo, visto que arrasta um problema desde o encontro da 1ª mão dos quartos-de-final da Champions, frente ao Barcelona. É certo que recuperou entretanto mas teve uma recaída na fase final da época que o fez, aliás, ser substituído logo aos 9 minutos na final da Liga dos Campeões.

Avançado extremamente poderoso do ponto de vista físico e com uma potência de arranque notável, Diego Costa está muito dependente de uma boa recuperação para poder brilhar no seu país de nascimento. Profundo, com técnica e um faro de golo ao alcance dos golos, revela-se brutal a explorar o espaço nas costas da defesa, além de possuir uma força e uma capacidade de regate que lhe permitem ultrapassar os adversários mesmo em espaços mais limitados. Destro com remate potente e bom de cabeça, já pode ser considerado um dos melhores avançados do Mundo. Oxalá a lesão não o impeça de aparecer, porque um jogador destes não pode ficar de fora (nem merece...).

Fernando Torres: Apesar da sua época decepcionante, conta sempre com a confiança de Vicente del Bosque. Avançado determinante noutras campanhas, leva para o Brasil a esperança de poder representar uma mais-valia para o conjunto encarnado. Rápido, sabe atacar bem os espaços nas costas dos defesas e tem uma mobilidade interessante para um avançado de área. Naturalmente que alia a este conjunto de características, uma boa qualidade de remate, que lhe surge, sobretudo, quando está motivado. Resta saber se terá muitas oportunidades para se mostrar ou não...

David Villa: É o melhor marcador de sempre da selecção espanhola, como tal deve marcar presença pela terceira vez num Mundial. Depois dos brilharetes individuais em 2006 e 2010, poderá avançar agora para o seu último Campeonato do Mundo. Avançado trabalhador, raçudo e com muita mobilidade, teve uma época relativamente intermitente ao serviço do Atlético. O sentido de baliza está lá, mas a frescura não é a mesma e o facto de estar numa equipa com um colosso do golo como Diego Costa torna mais difícil o seu protagonismo. Sairá para a MLS no final deste Mundial.














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