sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Premier League 2013/14 (antevisão): 3 candidatos para um poleiro com alguns históricos à espreita...


The show is about to start! Depois de uma pré-temporada agitada, com muitas mudanças nos bancos e algumas incorporações de grande qualidade, a Premier League está pronta para o pontapé de saída. Diria que este ano saltam à vista três candidatos ao título: o campeão Manchester United (apesar do título, é para mim o menos candidato deste grupo de 3), o Manchester City e o Chelsea. Depois, um lote de equipas para lutar pela Champions e que, à priori, inclui tão somente Arsenal e Tottenham. Depois surgem formações como Liverpool, Everton, Swansea ou Newcastle, entre outras, que poderão ambicionar a algo mais, mediante a potenciação máxima das suas capacidades. É um campeonato apaixonante, sim, mas percebe-se que a luta europeia parece mais reduzida do que noutras ligas, quiçá mais propensas a surpresas...

Curiosamente os três maiores candidatos à conquista da Premiership mudaram de treinador. City e Chelsea, aparentemente, terão mudado para melhor (Pellegrini e Mourinho, respectivamente). Já o United perdeu a mítica figura da história mais recente, o carismático Sir Alex Ferguson, tendo chegado para o seu lugar o compatriota David Moyes, treinador reputado ao nível da Premier League, mas sem o trajecto e o carisma dos seus adversários. No entanto, nem é tanto por aí que o United parece ficar a perder neste arranque de campeonato. A ausência de reforços sonantes, a indefinição no caso-Rooney e a falta de sangue novo no plantel parece afastar os campeões ingleses do topo da lista de candidatos. O Chelsea de Mourinho, sem muitas aquisições mas com um grupo bastante sólido e o milionário Manchester City de Pellegrini, apetrechado de reforços sonantes como Fernandinho, Jesús Navas, Jovetic ou Negredo, prometem vir a ser os maiores candidatos a uma disputa dura e intensa pelo título. O Chelsea apresenta uma linha de meio-campo soberba (falta um médio que organize melhor atrás, mas no meio-campo ofensivo há Mata, Hazard, Óscar e De Bruyne...), uma defesa experiente e um ataque com avançados possantes e goleadores. Os citizens têm variedade, muita qualidade e um treinador sábio e capaz de fazer um trabalho soberbo.

Depois dos big ones, surgem os rivais do Norte de Londres. Neste momento, e mesmo que venha a ficar sem Bale, diria que o Tottenham estará ligeiramente por cima na luta. A contratação de jogadores como Soldado, Paulinho, Chadli ou Capoue vem acrescentar soluções a sectores que pareciam débeis neste plantel. Fica a faltar uma alternativa na direita da defesa e quiçá mais um defesa-central (visto que Caulker partiu para o Cardiff City). Apesar da qualidade e maior variedade, espera-se época trabalhosa para André Villas-Boas. Do outro lado, o Arsenal só recrutou, e a custo zero, o promissor avançado francês ex-Auxerre, Yaya Sanogo. Nos próximos 15 dias registar-se-ão novidades no Emirates, com toda a certeza. Para já fica a impressão que Arsene Wenger, ao não querer exceder-se demasiado no pagamento de verbas (apesar dos badalados 100 milhões para transferências), perdeu vários reforços importantes. Pontos positivos: a permanência de jogadores como Cazorla, Wilshere ou Podolski e a dispensa de vários elementos que não resultaram nas últimas épocas (Gervinho como exemplo mais evidente...).

Em Liverpool, moram dois pseudo-candidatos à Champions, diria mais até à Liga Europa. Em Anfield, não se sabe se Suárez fica ou não, depois da novela de Verão que tanta polémica causou. Como reforços destacados chegaram Kolo Touré, Mignolet e Aspas. Acredito que este possa vir a ser o ano da explosão de Coutinho. Do outro lado do Merseyside, o Everton de Roberto Martínez mantém uma base interessante da última época, acrescentando ex-jogadores do Wigan e o promissor Gerard Deulofeu. Ainda na luta pela Europa, diria que estão o Swansea (uma das equipas que mais bem se reforçou, com Bony, Cañas, Pozuelo, Shelvey, entre outros), o francês Newcastle (adquiriu Rémy e ainda pode chegar Gomis) ou possíveis surpresas como o Sunderland de Di Canio (com Altidore e Giaccherini junto a Larsson e Sessegnon a coisa promete!), o Fulham de Martin Jol, o Southampton que recrutou 2 jogadores com experiência de Champions (Wanyama e Lovren) ou até o Norwich com Leroy Fer junto a Hoolahan e Snodgrass no meio-campo e um ataque formado por Ricky van Wolfswinkel e Gary Hooper.

Por fim, surgem teóricos candidatos à manutenção. Naturalmente que por lá há sempre bons jogadores a seguir: Benteke, Okorie e Tonev (Aston Villa); Pieters, Muniesa e N´Zonzi (Stoke); Reid, Diamé, Morrison ou Vaz Tê (West Ham); Morrison, Yacob ou Vydra (West Bromwich); Caulker, Medel, Gunnarsson e Cornelius (Cardiff); Huddlestone, Livermore e Sagbo (Hull); Ward, Campaña, Gayle ou Murray (Crystal Palace).

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