O terceiro jogo do FC Porto nesta pré-temporada foi uma autêntica prova de esforço, por duas razões: primeiro, a muita chuva que caiu sobre Oberhausen tornou o relvado bastante pesado e a bola, a dada altura, parecia rolar com evidentes dificuldades; segundo, o Porto viu-se privado de uma das unidades mais desequilibradoras da equipa logo aos 24 minutos. Hulk foi expulso, depois de um arrufo com o árbitro, que em abono da verdade exagerou e de que maneira. No entanto embora estas situações possam prejudicar o trabalho de um treinador, que, normalmente, não conta com expulsões num jogo amigável, noutro ponto de vista, podemos concluir que também estas provas de resistência são necessárias e fazem parte de uma preparação exigente e rigorosa. O jogo começou em ritmo de pré-época, com os azuis-e-brancos a assumirem o controlo do jogo pouco depois do minuto 10. Hulk começou a aparecer em velocidade, Varela e Moutinho demonstraram óptimo entendimento e Walter foi tentando que alguma bola aparecesse no seu raio de acção. Boa pressão alta, à imagem daquilo que víamos na época transacta. O FC Porto criou 3 ou 4 boas ocasiões até ao tal minuto 24, em que Hulk é expulso. Reduzidos a dez, os dragões partiram para uma exibição de sacrifício. Até ao intervalo foi notório o esforço e disponibilidade de jogadores como João Moutinho para manter o barco, perante uma equipa da Bundesliga que leva mais alguns dias de preparação que os dragões. Na segunda parte, Vitor Pereira apostou em Bracalli e Kleber de ínicio( por troca com Helton e Walter). Depois disso viriam ainda a entrar ao longo da 2ª parte, Castro, Fucile, Christian Atsu, Fernando, Otamendi, Sereno e Djalma. O FC Porto ganhou presença na frente com Kleber e posteriormente com Djalma e Christian nas alas. Christian, Fernando e Kleber chegaram a ter boas oportunidades mas não concretizaram. Do ponto de vista defensivo mais problemas para o FC Porto sobretudo depois da entrada do experiente avançado brasileiro Igor De Camargo. No entanto, não foram mais de duas as oportunidades dos alemães( notoriamente mais bem preparados fisicamente que boa parte dos jogadores do Porto). O empate não assenta mal ao jogo, mas num jogo em que o guarda-redes do Borussia foi o melhor em campo, talvez o resultado mais justo fosse a vitória do Porto. Ficam os apontamentos positivos desta prova de resistência. Arbitragem rigorosa. Cartão vermelho ridiculo para Hulk( se bem que este poderia ter tido mais cuidado nos protestos), cartões a mais para ambas as equipas num jogo-treino e uma grande penalidade por marcar no último minuto a favor dos dragões. Diria, pormenores inúteis( à excepção da expulsão) num jogo particular.
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